Código: | CS30027 | ||||||||||||||||||||||||||
Sigla: | MC | ||||||||||||||||||||||||||
Secção/Departamento: | Ciências da Comunicação e da Linguagem | ||||||||||||||||||||||||||
Semestre/Trimestre: | 1º Semestre | ||||||||||||||||||||||||||
Cursos: |
|
||||||||||||||||||||||||||
Nº de semanas letivas: | 15 | ||||||||||||||||||||||||||
Carga horária: |
|
||||||||||||||||||||||||||
Responsável: |
Marta Sofia da Luz Marcos Pinho Alves |
||||||||||||||||||||||||||
Corpo docente: |
Marta Sofia da Luz Marcos Pinho Alves |
Português
No final da unidade curricular os estudantes devem ser capazes de:
- Reconhecer a polissemia do termo cultura e as principais teorias associadas ao conceito.
- Compreender as especificidades do setor cultural: economia da cultura, políticas públicas, criadores, instituições, intermediários e públicos.
- Compreender a distinção entre o marketing cultural e os conceitos seus correlatos (marketing aplicado ao setor cultural, mecenato, patrocínio, etc).
- Compreender as oportunidades e ameaças no desenvolvimento de estratégias de marketing cultural: para as empresas e para os públicos.
- Compreender e aplicar os critérios de seleção de projetos culturais no âmbito das estratégias de marketing cultural em função dos resultados esperados.
1. definição de marketing cultural e conceitos correlatos
2. o conceito de cultura no contexto da teoria social
3. O setor cultural contemporâneo. O caso português.
- economia da cultura
- políticas públicas
- criadores
- instituições
- intermediários
- públicos
4. As práticas do Marketing Cultural.
- os objetivos para a empresa ou instituição
- o processo privado de decisão do investimento
- a associação da marca às atividades culturais
- o ambiente político-legal
5. Estudos de caso.
Os conteúdos programáticos seguem a mesma organização dos objetivos definidos. Os tópicos 1 e 2 dos conteúdos procuram dar resposta ao primeiro objetivo e os restantes três aos outros objetivos apontados.
As aulas serão divididas em duas secções contíguas, uma primeira de cariz expositivo em que serão apresentados os conceitos propostos nos conteúdos programáticos e uma segunda que propõe, a partir da leitura de textos ou análise de casos práticos relacionados com os conceitos antes apresentados, o debate coletivo sobre essas questões.
Considera-se que metodologia expositiva seguida da participação dos estudantes na análise de documentos e casos práticos, sempre orientada pela docente, contribuirá para o desenvolvimento das competências identificadas nos objetivos. O estudante terá a oportunidade de conhecer o pensamento teórico sobre os temas em análise e aprofundar a sua compreensão pela identificação e questões e obtenção de respostas e através da observação da sua aplicação em casos concretos.
1. Três trabalhos de grupo [60%]
reflexões críticas elaboradas após visitas a contextos ou participação em eventos culturais e artísticos.
2. Teste de avaliação [40%]
Um documento específico sobre a avaliação será distribuído aos estudantes explicando as normas de elaboração e os prazos de entrega respeitantes a cada elemento de avaliação.
Os trabalhos apenas serão considerados entregues se recebidos presencialmente pela docente. Não serão aceites quaisquer trabalhos colocados no cacifo da docente ou enviados por e-mail ou outros meios eletrónicos.
Por cada dia de atraso na entrega de qualquer dos elementos de avaliação será descontado um valor na sua classificação final.
Aos trabalhos que recorram a plágio, integral ou parcial, será atribuída a classificação de 0 valores.
Participação dos estudantes regulares
Espera-se que cada estudante: (a) esteja presente em 75% das aulas e participe na discussão das questões em análise assim como nos trabalhos de grupo; (b) leia, analise e esteja preparado para discutir os textos de apoio apresentados; (c) execute os trabalhos programados.
Participação dos trabalhadores-estudantes
Cada caso deverá ser negociado com a docente durante os primeiros 15 dias após o início das aulas.
AAVV ( s/d [várias]), A Indústria da Cultura, Lisboa: Meridiano.
AAVV (2003) Públicos da Cultura: Atas do Encontro Organizado pelo Observatório das Atividades Culturais no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Lisboa: OAC.
ADORNO, Theodor (2003 [várias]), Sobre a Indústria da Cultura, Coimbra: Angelus Novus.
BRETON, Philippe; PROULX, Serge (1997), A Explosão da Comunicação, Lisboa: Bizâncio.
COLBERT, François (1993), Le Marketing dês Artes et de la Culture, Quebec : Gaeten Morin Éditeur.
DURING, Simon (ed.) (1999 [1993]), The Cultural Studies Reader, Londres: Routledge.
EAGLETON, Terry (2003 [2000]), A Ideia de Cultura, Lisboa: Temas e Debates.
HARTLEY, John (2004 [2002]), Comunicação, Estudos Culturais e Media: Conceitos-Chave, Lisboa: Quimera.
HESMONDHALGH, David (2002), The Culture Industries, Londres: Sage.
MATTELART, Armand; MATTELART, Michèle (1997), História das Teorias da Comunicação, Porto: Campo das Letras.
MELO, Alexandre (2002), O que é - Arte, Lisboa: Quimera.
MENDES, José Vieira (1991) Marketing, Patrocínio e Mecenato, Lisboa: Texto Editora.
MIÈGE, Bernard (1989), The Capitalization of Cultural Production, Nova Iorque: International General.
REIS, Ana Carla Fonseca (2003), Marketing Cultural e Financiamento da Cultura: Teoria e prática em um estudo internacional comparado, São Paulo: Pioneira Thompson Learning.
REISS, Alvin H. (1997), Don’t Just Applaud – Send Money: The Most Successful Strategies for Funding and Marketing the Arts, New York: TCG.
STEINER, George (1992), No Castelo do Barba Azul: Algumas notas para a redefinição da cultura, Lisboa: Relógio d’Água.
VILAR, Emílio (2006), O que é – Imagem da Organização, Lisboa: Quimera.
|